Todos sabem o que se celebra no dia de S. Valentim mas quase ninguém sabe quem foi Valentim. O nome poderia ter algo de irónico uma vez que foi este o homem que desafiou o imperador romano Claúdio II. O imperador estava convicto que a práctica do casamento era um obstáculo à listagem voluntária dos soldados, mas Valentim continuava a casar namorados em segredo. A lei que proibia o casamento acabava desta forma por reconhecer a importância do casamento na organização de um estado e de uma nação. Mas acredito que Valetim se tenha também tornado popular porque era proibido casar-se. Actualmente todos somos livres de nos casar, divorciar e afins...O valor do amor banalizou-se. O amor é a publicidade do menu especial que lemos no restaurante, o presente que vamos receber ou comprar, a atividade exêntrica que vamos fazer para nos recordar que em 361 dias no ano existe 1 dedicado ao amor. O que poucos sabem é que Valetim acabou por ser decapitado por causa da sua desobediência. Tal acto faz-nos pensar que afinal vão haver sempre Valentins que acreditam no amor e que certamente no meio de tanta publicidade, indústria, mercados vai haver alguém que vai escrever uma carta de amor e dizer que escreve simplesmente porque é dia de S.Valentim.
Laranja. Laranja. Laranja. Esta é a tradução fonética da palavra Portugal em alguns países do médio oriente e até em alguns dialectos mediterrânicos.Esta descoberta que fiz acidentalmente devido a uma piada de uma mulher do Irão fez-me ir rever os meus conhecimentos de história e viajar/ descobrir as fascinantes trocas comerciais do mediterrâneo e chegar à conclusão que até hoje muitos mistérios históricos e factos que aconteceram entre árabes e portugueses ficaram na sombra do passado à espera de um momento para ver a luz. - Não consigo controlar o riso quando me perguntam de onde vem. Digo sempre que vem de Portugal mas sempre que falo em árabe imagino-a a viver numa laranja gigante. Perguntei à mulher exactamente o que queria dizer e entendi que a palavra laranja na sua língua materna era Portugal. Na altura achei curioso mas pensei que se tratasse de uma coincidência fonética, uma vez que durante anos sempre me ensinaram na escola que a palavra Portugal derivav
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